4/19/2009

Canto concorrente I



As Noites Contadas, da autoria de um tal poeta Vitor Vicente, constam da lista concorrente ao Prémio Portugal Telecom de Literatura 2009.

Ao contrário do anunciado além-Atlântico, não se trata de poesia brasileira. A errata correcta não é poesia portuguesa, mas sim poesia europeia.

Em todo o caso, que se cuidem com o Canto os portugueses a concurso: Inês Pedrosa, José Rodrigues dos Santos, José Saramago, Gonçalo M. Tavares, José Luís Peixoto, Rui Tavares, Maria do Rosário Pedreira, António Lobo Antunes e, sobretudo, Miguel Sousa Tavares.

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12/02/2008

Canto Online

As Noites Contadas, do Vitor Vicente podem ser adquiridas via postal na página web da Editora O Clássico.

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9/29/2008

Bravo, Brasil 7

O Daniel foi forçado a apagar o post que eu reproduzi na íntegra neste post. Sou solidário com o meu amigo no asco pelo Alexandre, o Grande Fenómeno de Feira de Uberaba e no pedido de desculpas aos que eram alheios, como eu, ao que alegadamente estava montado para nós.

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9/25/2008

Bravo, Brasil 6

entrevista dada ao programa Gilda Castro, TV Universitária de Uberaba



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9/19/2008

Bravo, Brasil 5

Como já referi numa legenda de uma foto neste post, abandonei a meio o lançamento do meu livro em Uberaba. O Daniel Ricardo Barbosa esteve presente e postou o seu testemunho.

Sobre Poesia e Abandonos

Temos muitos exemplos de personalidades que, por motivos diversos, recusaram prêmios, medalhas de mérito, chaves de cidades; abandonaram ou sequer compareceram a eventos realizados em “sua própria homenagem”. Jean Paul Sartre recusou o Nobel em 1964. Woody Allen recusou-se a ir receber o Oscar em 1978 e Marlon Brandon sequer aceitou a premiação que lhe seria conferida em 1972. Luandino Vieira recusou o Prêmio Camões há 2 anos atrás. O matemático Parelman recusou a Medalha Fields e a exorbitante soma (U$ 1.000.000,00) periodicamente conferida a notáveis das ciências. Vaias e manifestações e até mesmo tiroteios já levaram diversos profissionais ligados à política a abandonarem certos eventos em plena realização dos mesmos.
Por outro lado, quem já não sentiu vontade de abandonar certo concerto, filme, peça teatral, lançamento de livro pela metade? Não sou muito dado a comentar no blog eventos dos quais tomei parte. Este não é um espaço para resenhas de qualquer tipo, porém, estive no evento de lançamento brasileiro-uberabense do livro “As Noites Contadas”, do amigo Vitor Vicente (que seria realizado no último dia 03/09/08), e não posso deixar de dizer algumas palavras sobre os acontecimentos que ali se sucederam – e que tive o privilégio de testemunhar.
Visualizemos a seguinte circunstância: um salão de festas repleto de mesas de ping-pong, sinuca, pimbolim; quatro ou cinco dúzias de estudantes adolescentes cuja maioria decorara com exímia boa vontade o seu quinhão da educação de massa; alguns professores de literatura ou língua portuguesa, também uniformizados, e todos curiosos como quem senta na arquibancada de um circo a fim de assistir às acrobacias dos poodles e dos elefantes; um grupo de teatro contratado por certa instituição, cujos jovens e competentes integrantes, devido às inúmeras atividades que as dificuldades de se trabalhar com cultura num país de incultos, infelizmente pouco tempo tiveram para preparar e mal-interpretaram o tipo de texto mais difícil de ser interpretado (poesia); e para encerrar, o profissional encarregado pela instituição para promover e organizar certos tipos de eventos, cujo nome não citarei, localizado entre néscio e interesseiro, acostumado a se aproveitar de toda e qualquer oportunidade para desviar os holofotes em direção a sua mórbida figura.
É difícil suportar, para alguém com firmes convicções, qualquer que seja o sujeito a abrir a boca e começar o seu discurso bairrista (entendam por bairrista o antônimo de universalista): “Eu faço, eu aconteço, eu posso, eu sou...”. Vitor Vicente (VV) manteve a paciência durante aproximadamente 12 horas, desde o momento em que foi apresentado ao citado sujeito, até o instante em abandonou o que deveria ser o evento de lançamento de seu livro – e que na verdade se transformara num espetáculo com fins que nada tinham a ver com poesia.
“Como eu vou falar sobre poesia neste lugar?”, foi a pergunta que VV dirigiu a mim tão logo começou o imbróglio. Então aguardou o fim da encenação teatral (embora esta não o tenha agradado nem um pouco – apenas para não desmerecer o esforço do grupo, que, em todos os casos, tinha o direito de se equivocar quanto à leitura dos textos), e abandonou o evento tão logo o tal promotor de eventos de caráter duvidoso (e uso pouca adjetivação para não parecer leviano) dirigiu-se ao microfone a fim de retomar a palavra e dar prosseguimento ao espetáculo que organizara (segundo a conclusão do próprio VV: organizara em prol de sua notoriedade e não do lançamento de um livro de poesias). Agindo assim Vitor dirigiu suas críticas diretamente à pessoa que se mostrou criticável.
Muitas vezes práticas como o “toma lá dá cá” são culturamente aceitas e até se faz apologia sobre elas. Não é uma questão de nacionalidade, mas de ética (ou falta de). Isto mesmo quando reportamos o mais corriqueiro dos acontecimentos. Acostuma-se e chega-se ao absurdo de julgar justa uma troca que na verdade fere a verdade. “Eu monto o palco para você e você permite a minha presença sobre o mesmo.”
Não sei se teria coragem de abandonar tal palco montado à minha revelia. Já permaneci numa sala de cinema mesmo após confirmar que o filme não me agradava nem um pouco. Já vi integralmente peças de teatro que me irritaram desde o início. Já li livros que esgotaram a minha paciência desde a primeira página. Não quis desgostar a companhia da poltrona ao lado. Dei crédito ao autor do livro por não querer acreditar que um texto poderia ser de todo nulo. Conhecia os nomes dos rostos dos atores a representarem o que fosse (e no caso atual tenho simpatia pelas pessoas por detrás dos rostos, e sei que estas pessoas sempre e com honestidade se esforçam por fazer o melhor – e na maioria das vezes o fazem – como Cássia, Daniellen, Lívia...), e não quis desgostar seus donos.
Por fim tirei lições por ter permanecido na sala de cinema, teatro, cama (onde na maioria das vezes costumo ler – entre outras coisas). Não me arrependo dos filmes, peças, livros chatos (embora hoje tenha menos paciência com eles), pois sei que qualquer circunstância nos serve para se observar a verdade. Depende exclusivamente do observador.
Também já me colocaram em situações que me constrangiam e permaneci ali até o fim. Os motivos que me levaram à imobilidade são diversos e prefiro reservá-los só para mim. De qualquer maneira, no entato, agradeço ao Vitor Vicente por ter me dado algo mais a contar aos netos (se eles vierem), ou para contar nas noites, para mim mesmo. Testemunhei algo singular e talvez nunca mais tenha a oportunidade de ver alguém abandonar o seu próprio lançamento de um livro – e depois comemorar durante o “verdadeiro lançamento”. Agradeço por ter visto o verdadeiro VV falar de sua poesia através de atos ao invés de palavras. Afinal acho mais cômodo recusar o Prêmio Nobel ou o Oscar.

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9/17/2008

Bravo, Brasil 4

texto lido pelo poeta Gonçalves Viana na apresentação de "As Noites Contadas", no Bar Depois, em Sorocaba, dia 31 de Agosto

Vitor Vicente, um jovem poeta lisboeta – assim como Cabral fez um dia – atravessou o Atlântico e aportou em nossas terras, trazendo-nos sua poesia. Poesia de um modernismo atualíssimo e instigante.

Em seu novo livro, que está sendo lançado aqui entre nós pela editora O Clássico; Vitor, tal qual um Ulisses hodierno, realiza sua Odisséia (do eterno retorno ao lar), em uma noitada onde peregrina por vários países (bares) e atraca em portos seguros (balcões), refúgio daqueles que buscam incessantemente as lembranças atávicas de quem quer fugir da solidão apavorante que soe acontecer tão somente aos que têm a poesia entranhada na alma.

Vitor, não apenas bebe, metaforicamente, nos muitos bares por onde andou em seus poemas, como demonstra, através dos mesmos, ter bebido (literalmente) na fonte de poetas outros, tais como: William Blake, Rimbaud, Baudelaire, Burroughs, Lautréamont, etc...

No Brasil, a poética de Vitor Vicente, talvez encontre um paralelo no enfoque com a obra de alguns poetas brasileiros pertencentes a uma corrente surgida nos anos 70, denominada Poesia Marginal. Que era assim chamada porque, num primeiro momento, podia ser lida em diversos lugares: nos muros, nos postes, nas paredes e portas de banheiros públicos. Eram feitas artesanalmente em mimeógrafos e distribuídas ou vendidas; em bares, cinemas, teatros, praias; revistas alternativas; páginas de jornal ou qualquer lugar que permitisse aos poetas expressar a descontração, a subjetividade, o protesto e as suas propostas. Era, sobretudo, uma poesia que se encontrava fora do circuito editorial. Seus principais expoentes eram, entre outros: Ana Cristina César, Cacaso, Chacal, Paulo Leminski, Torquato Neto, Roberto Piva, Wally Salomão, Capinam, Francisco Alvim, Vera Pedrosa, etc. E atualmente: Valdo Motta, Delmo Montenegro, Arnaldo Antunes, Córdoba Jr. e Evandro Mezadri.

Então, Vitor é um poeta maldito ou marginal ou marginalizado? Não, ele é apenas e tão somente, como todos os demais poetas contemporâneos o são. Pois a poesia em si, é hoje: marginal!

Mas voltando a peregrinação do poeta, de bar em bar, dissipando-se entre as brumas etílicas que envolvem seus poemas, devemos, onde o vemos embriagado, vê-lo lúcido.

E devemos ainda nos lembrar que, quando levarem os copos e as garrafas, restará apenas a solidão, nessa verdadeira terra de ninguém – e de todos – que é o balcão de um bar.

Beber ou não beber, eis a questão?

E Vitor, o vate libertinerante, canta ou dança um tango (ou seria fado?) em Portugal, e vem para dançar um samba aqui no Depois Bar em Sorocaba - SP, Brasil.

Seja bem-vindo, Vitor.

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Bravo, Brasil 3

Uma entrevista comigo à ràdio Sete Colinas, Uberaba, Minas Gerais





montagem: Beth Finholdt

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Bravo, Brasil 2



na praia do bairro Flamengo, Rio de Janeiro



com a Cristiane Pasquini, na praia de Ipanema, Rio de Janeiro



esses dias continuados para carioca ver



a Cristiane a apresentar-me no Bar Depois, Sorocaba



eu e o Daniel Ricardo Barbosa, em Uberaba, após abandonar o lançamento a meio após aperceber-me que o mesmo tinha fins que me eram de todo alheios e em nada eram meus



novamente com a Cris(tiane), ainda em Uberaba e sempre radiante



entre e o Daniel (Ricardo Barbosa) e a Cris e alguns apuros para me mover na quasAmazónia



no Viaduto do Chà, coração de São Paulo



a ver a Selva de Pedra, São Paulo, em duas letras SP



a tirar uma fotografia com uma leitora na Casa de España, Sorocaba



e mais não digo, nem mostro

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Bravo, Brasil 1

Uma entrevista comigo no jornal brasileiro Bom Dia, edição de Sorocaba.

Podem encontrar a versão impressa e buscar a pàgina 32-33 aqui.

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8/24/2008

As Noites Contadas no Brasil

31 de Agosto 18H

Bar Depois, Sorocaba, São Paulo

Perfomance do Grupo Coesão Poética e da actriz Ana Maria Lima



3 de Setembro 19h

SESC, Uberaba, Minas Gerais

Perfomance do grupo de teatro Todo Um



Foto: Alexandra Soares

12 de Setembro 19h

Casa de España D. Felipe II

Oficinas de Flamenco

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7/24/2008

Novos Recantos da Casa

Em parceria com a editora paulista O Clássico, apresentamos um trio de cantos da casa que inauguram duas colecções, Canto Rescuro e Canto Espanhol.




Edição bilingue, português-castelhano, traduzida por mim, com prefácio do Nuno Rebocho, do canto da casa "Vertigem", do m. parissy.



Reedição revista do canto da casa "As Noites Contadas", o meu último livro de poesia.




Tradução em castelhano, do Ricardo Machado, do supracitado canto da casa, deste que vos conta as novidades do canto.

Este par de cantos da casa encontra-se esgotado. Estará à vossa espera nas livrarias convencionais ao Canto. E chegará ao outro canto da Península Ibérica, Catalunha. E a editora "O Clássico fará chegá-lo a São Paulo e a Buenos Aires.

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11/18/2007

Ontem no Ogâmico

11/13/2007

Lançamento

11/09/2007

Cantos ao vivo



No próximo sábado, 17 de Novembro, às 22h, no Bar Ogâmico, em Lisboa, estarao de corpo presente os autores dos novos cantos da casa, Vitor Vicente e Henrique Manuel Bento Fialho, para cantar sobre os ditos.

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Onde já cantam os novos cantos

"As Noites Contadas" e "O Meu Cinzeiro Azul" também cantam nas livrarias lisboetas D. Pedro V, Alexandria, Letra Livre e Ler Devagar.

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11/06/2007

Onde já cantam os novos cantos

Os mais recentes cantos da casa, "As Noites Contadas" e "O Meu Cinzeiro Azul", já cantam nas estantes do Mercado da Ribeira e da Portugal.

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10/21/2007

As Noites Contadas já cantam na capital

"As Noites Contadas, o meu último livro de poesia, já canta em Lisboa, para já nas livrarias Sá da Costa, Artes e Letras, Alexandria, Letra Livre e também na Du Bocage, no Barreiro.

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9/30/2007

Cantos comentados da casa

O autor do último canto da casa, o Henrique Manuel Bento Fialho, já havia escrito sobre outros cantos da casa. As Noites Contadas, Esses Dias HenryKiller.Blog, Tríptico do Narciso e Vertigem .

Obviamente que gabou os cantos da casa e que tal foi decisivo para ter um espaço no aCanto Escuro. Agora que chegam propostas de originais com um ritmo nunca antes visto, aproveito para recomendar os ilustres e não-ilustres a pactuarem com o Canto com a tinta das vossas corruputas esferográficas. Outra sugestão é tirarem partido da minha breve presença FÍSICA em Portugal na semana que vem. Fica ao vosso gosto, sempre claro que o vosso gosto satisfaça o meu!

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9/06/2007

Novo Canto da Casa II

No início de Outubro, estarei em Portugal por cinco dias a fim de divulgar "O Meu Cinzeiro Azul", do Henrique Manuel Bento Fialho e "As Noites Contadas", o meu último livro de poesia.

Ambos os cantos da casa serão apresentados numa sessão conjunta em data e espaço a confirmar. Ainda em Setembro, ambos chegarão às livrarias de Lisboa. Quanto ao Porto, onde "As Noites Contadas" já cantam, deverá receber "O Meu Cinzeiro Azul no último trimestre do ano.

Contem também com trechos do novo canto da casa nos próximos dias.

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7/11/2007

As Noites Contadas (por outros)

O Henrique Fialho reportou "As Noites Contadas" a estes termos: "O ambiente de boémia é transcrito num conjunto de poemas organizados em círculo, como uma noite que se põe num dia que nasce. Esse movimento circular, pautado pela volúpia e pela ressaca, é também o movimento de quem se repete nos modos de enganar a solidão".

Podem ler o texto completo aqui.

Podem comprar o livro nas melhores (?) livrarias do Porto. Durante o verao chegará a Lisboa. Até lá derretam-se como bem podem!

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