11/24/2008

Canto comentado e fotografado

Cantos ao vivo (Porto)



A. da Silva O., Rui Carlos Souto e Vitor Vicente, no Gato mais Vadio à face da Invicta

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A. da Silva O. e Rui Carlos Souto, a puxar pela cabeça e pela língua



ainda o Souto e o VV, ainda no Gato e sempre no Vadio



a minha mão a assinar uma História com Pénis e Cabeça ao autor destas fotos e amigo Diogo Silva

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Canto ao Vivo (Lisboa)



Rodrigo Miragaia, Vitor Vicente e Ricardo Machado, no Estádio e em estád(i)o impróprio para consumo

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11/23/2008

Já lá cantam III

Os neo-cantos da casa, Grafipoesis, do Rui Carlos Souto, e Odes, da Ana Salomé, já cantam nos escaparates portuenses da Utopia e da Gato Vadio.

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11/20/2008

Canto em cheio


Sexta-feira, 21 de Novembro, às 21:30, na livraria Gato Vadio, no Porto, lançamento de GrafiPoesis, do Rui Carlos Souto, História com Pénis e Cabeça, do Vitor Vicente, chancela das Edições Mortas e do novo número, sobre o silêncio, da revista Big Ode.

Sábado, 22 de Novembro, às 17:30, também na livraria Gato Vadio, no Porto lançamento de Odes, da Ana Salomé, acompanhado de apresentador, dizedoras de poesia e surpresas em formato de fotografia.



Domingo, 23 de Novembro, às 17h, em plena praia da Nazaré, apresentação de Tudo, do Luís Paulo Meireles.

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11/18/2008

Apresentação das "Odes" - cancelada em Lisboa

Estou em Portugal e, como sempre, por períodos de pouco tempo (felizmente). Sobra-me pouco tempo (infelizmente ) para o meu verdadeiro país: os meus pais & algumas pessoas pontuais.
Acresce ainda que não tenho de todo paciência para novelas da portuguética por que já passei.
Sejamos sérios uma vez na vida. Para que se ponha ponto final em metafísicas e místicas, aqui fica a explicação sem rodeios e com a segurança da razão: a apresentação das "Odes" foi cancelada devido a discórdia. Não vou perder do meu tempo a elaborar uma cronologia do desacordo. Foi tão simples como termos combinado uma apresentação tripartida, a apresentadora ter pensado entrevistar a autora , eu não estar de acordo e propôr outro modelo de apresentação, concordarmos no comum e corrente fala o editor, fala a apresentadora , fala o autor e depois falamos com os presentes, descobrir na véspera que se mantinha a entrevista descombinada, tentar garantir que se ia efectivar o combinado em conjunto, não chegar a consenso e a autora cancelar o evento.
Paciência. Lançamentos há muitos. Poetas poucos. Gente séria e com palavra ainda menos.

T.N. Não sei quem você é. Pelo nome, não me soa que tenha sido para esta história chamado. Mais a mais, causa-me espécime um debate com alguém que se apresente como Tiago Néné.

E.S.L. Também não tenho ideia de quem seja. Mas um anónimo já se antecipou no que tinha para lhe dizer: E tu quem és? se te metesses na tua vida fazias melhor. Só acrescentaria que, pelos vistos, o caro metediço, como à falta de algo mais a jeito para meter, mete-se na vida alheia, não deve ter senão um vaziozão de vida. Típico comportamento de comadre.

A.S. Cresce, cresce. Depois, só depois, aparece. Enfim, ânsias. Meia-dúzia de anos de amizade merecem que falemos cara a cara e não no espaço de coluna cor-de-rosa que não é este onde escrevo. (Adiante que se faz tarde e tenho mais que fazer).

J.S. Afinal vieste da Holanda ou das respectivas Antilhas? Eu vim de Barcelona. Mais a mais, pensei que tivesses o namorado à espera. Pensei também que o amor movesse montanhas. Se calhar, sou antiquado. Moderno, moderno é Amsterdam. Eu adorei. As holandesas são bem giras. Tenho a certeza que numa próxima ida à Holanda não vai ser difícil reconhecer a tua Cara de Cu sem Paizana entre as nativas.

G. Não me lembhro de ter contas pendentes com nenhuma Gisela. Terá sido no Red Light District? Pode ser. Sempre fui péssimo a fixar nomes.

Acho que está tudo. Acho e espero. E ponho o pénis e cabeça de fora e vou embora.

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11/17/2008

Já lá cantam II

Grafipoesis, do Rui Carlos Souto e Odes, da Ana Salomé já cantam nas livrarias lisboetas Alexandria, Artes e Letras, Letra Livre e Mercado da Ribeira.

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11/16/2008

Além-apresentações

Ontem à noite, na Trama, não houve lugar a nenhuma apresentação do Canto Escuro. Ou melhor: do Canto da Casa em questão. Houve apresentação do Canto Escuro, tendo em conta que o Canto conta com todos os que colaboram connosco.

À apresentação, acorreram alguns amigos. Mas também a aparição de uma Cara de Cu sem Paisana.

Contamos que o próximo fim de semana seja em cheio! Já vos contarei do calendário, já vos indicarei o caminho.

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11/14/2008

Já lá cantam I

Os novos Cantos da Casa, Grafipoesis, do Rui Carlos Souto e Odes, da Ana Salomé, já cantam na livraria Trama.

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11/13/2008

Prémio Dardos 2



Depois da Maria João, do Insónia, dardejou-nos a Inês Ramos, do Porosidade Etérea. Elas andam aqui!

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Cantos ao vivo I



Mais logo, ao final da tarde/princípio da noite, voo para Portugal.



No próximo sábado, na livraria Trama, será apresentado o primeiro canto feminino da casa, "Odes", da Ana Salomé. Além da autora, também terá a palavra este que vos escreve e a Joana Serrado. Será também apresentado o novo número da revista Big Ode, subordinado ao "Silêncio", com textos de autores vários, entre os quais "Monovoxx", aqui do VV.



Seguem-se mais Cantos ao Vivo. Mantenham-se sintonizados!

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11/12/2008

Grafipoesis, Rui Carlos Souto III



O homem tem duas caras e não deixa ver nenhuma
É possível mesmo que se defenda a tiros de pistola

A sua duplicidade é feminina
Reside em querer parecer aquilo que não é
De forma que tudo nele é imprevisto
O que faz com que as pessoas se deixem envolver
Neste universo de sentidos à flor da pele

O mais normal é que todos se deixem ir nesta preguiça
O que é sem dúvida perigoso
Já que o manequim tem duas caras
Para poder realizar o que planeia

Há qualquer coisa de explícito neste espelho de violência
Nesta forma de agir
Que não é de confiança
O melhor é não esperar nada de bom

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Odes, Ana Salomé III

Ode Cesariny

Para todos os que amam como a estrada começa.

queria de ti um país
um arco de sol para brincar nas manhãs
a roda das tuas mãos na cintura
engravidando de deslumbre
e a urdidura dos filhos
para além da alegria.
queria que entumecesses o tempo
dentro de maçãs relidas
em poemas sobre a mesa.
no teu jeito de apertares os lábios
e me fechares numa sílaba
queria de nós um país
juntando-se a outro.
compor o tratado dos nossos beijos
na morfologia das estrelas
que encimam esta solidão
faz-me querer de ti
se não um país o coração
da tua cidade
coisa tanta e pouca
alguma coisa só

um beijo talvez
que retenha a bruma
de avançar sobre Portugal
e me tome de vez
o destino por invisível.

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