5/29/2006

Cantos e Autógrafos

Na próxima sexta-feira, dia 2 de Junho, a partir das 17 h e até me fartar, vou fazer uma sessão de autógrafos não-oficial na Feira do Livro de Lisboa. Para quem não me encontrar/reconhecer, sou o gajo sentado na relva junto da tenda dos pequenos editores, a beberricar uma litrosa ou coisa que me valha para tanta calorada.

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5/28/2006

Narciso de orelha (direita?) a ferver

Durante (mais) uma insónia, o Henrique Manuel Bento Fialho foi visitado pelo meu Tríptico do Narciso. Senão leiam:

A vertente experimental dos três poemas adensa a ideia de um autor empenhado apenas nos «louvores ao escárnio / a bem dizer aos maldizentes». Faz muito bem, se dessa apregoada má relação com a civilização puder surgir o que de mais raro vai sendo nas letras portuguesas: o (des)compromisso com um mundo onde o eu resulta frequentemente de conivências pouco credíveis com os outros.

A reacção completa pode ser lida aqui.

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5/23/2006

Cantos nas Feiras II

«O Tríptico do Narciso», do Vitor Vicente, vai cantar na Feira do Livro de Lisboa, na mesa dos autores, dentro da tenda dos pequenos editores.

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Cantos nas Feiras I

«A Fachada da Igreja», do Padre Mário de Oliveira, vai cantar na Feira do Livro do Porto, na mesa dos autores, dentro da tenda dos pequenos editores.

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5/21/2006

Cantos ao Vivo

Faz hoje um ano que começámos a cantar ao vivo !



Mas há novas datas para o próximo mês de Junho.

Dia 10, sábado, na Fnac de Santa Catarina, pelas 17 horas, eu, o José Emílio-Nelson e o Padre Mário de Oliveira estaremos como santíssima trindade de carne e osso duro de roer.

Dia 21, quarta-feira, na Almedina do Saldanha, pelas 18 horas, eu e o Padre Mário faremos chacota da corja ecleseástica e, se Deus quiser, da prestação da nossa, perdão da vossa!, selecção no mundial de futebol.

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5/18/2006

Canto em Sonho

O Canto cantou nos sonhos do Nosso Newton, também conhecido por David Soares.

Aqui ficam excertos desses sonhos:

O livro Tríptico do Narciso, da autoria do próprio Vitor, é um pequeno cahier de poesia, que veicula as vozes das três faces / facetas dominantes do autor. É um exercício construído de jogos de palavras e imagens etéreas (Ou não!) que se conjungam num inesperado fôlego.

A compilação de crónicas do padre Mário de Oliveira, intitulada A Fachada da Igreja, consiste num venenoso libelo contra as tropelias desse clube de rapazes mal-comportados que atende pelo nome de Igreja Católica Romana.
O que resgata Mário de Oliveira do conjunto de outros polemistas de pacotilha é mesmo a sua escrita bem informada, sempre lúcida, e por vezes acutilante.

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5/13/2006

Cantos ao Vivo

No dia 10 de Junho, ao fim da tarde, o Canto Escuro vai cantar os seus títulos na FNAC de Santa Catarina.

No dia 21 de Junho, ao fim da tarde, o Canto Escuro vai contar umas histórias sobre «A Fachada da Igreja», do Padre Mário de Oliveira, na Almedina do Saldanha.

Ate lá, eu canto e conto-vos qualquer coisa.

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5/07/2006

Encontro de Gerações

Na passada quinta-feira, dei corpo mas não dei alma à geração de 90, nas comemorações dos 45 anos da Escola Secundária de Casquilhos, integradas na semana cultural intitulada Comercuzolhos.

«A Bebiana, minha ex. prof de História e agora minha amiga, leu um texto sobre mim. Eu não li nada para eles, mas vou transcrever um dos textos que escrevi para a escola enquanto aluno e que motivaram o texto da Bebiana.

Primeiro o texo da senhora. Depois o meu texto teen.

No início da década de 90, a ESC teve uma nova biblioteca – instalações recuperadas, novo material audio-scripto-visual e respectivos suportes.
Passou a chamar-se BE/CRE...

Sinal dos tempos - havia alunos que, ao dirigirem-se para os computadores, se arrepiavam por terem de passar entre livros...

E houve o Vitor. Na BE/CRE, encontrou os livros que procurava e que satisfizeram o seu imenso desejo de descoberta!!!
Aí, viu o regulamento do Concurso DN Jovem – concorreu e ganhou! Tal como obteve um 1º e 2º prémios num concurso promovido pela Esc. Sec. Alfredo da Silva!!!

Para motivar a Comunidade Escolar, criou, com caracter mensal, as “Sugestões de Leitura”, com base em obras existentes e de acordo com as suas preferências!!! Para incentivar a leitura....

Mais tarde, criou um blog, escreveu 2 livros e fundou uma editora – a Canto Escuro, que já publicou 5...

Como me disseram na Livraria Bocage “é o nosso escritor barreirense!”...

E hoje, está aqui connosco!!!
É o VITOR VICENTE! E foi um assíduo frequentador da BE/CRE!!!»

Sugestões de Leitura
Mês: Maio
Obra: Iluminações/ Uma Cerveja no Inferno
Autor: Jean-Arthur Rimbaud

Iluminações é um conjunto de textos poéticos escritos durante os trinta e sete anos de vida do poeta, – embora grande parte seja atribuída à sua adolescência. – que influenciaram movimentos posteriores como o Simbolismo e o Surrealismo.
Uma Cerveja no Inferno foi escrito após o fim da conturbada relação do poeta com Paul Verlaine. Rimbaud (1854-1891) criou um inferno à sua volta e escreveu poemas espasmódicos, histéricos e embriagados de loucura. O texto é desconexo, pouco ou nada linear, contingente – é um grito de revolta e de fúria!
Contudo, o que viria a ser este livro começou a ser escrito aos quinze anos de idade do poeta francês, contando com dezanove quando o publicou. Antes o poeta já tinha passado por experiências com a droga, o alcoolismo, a prisão, a boémia, a errância.
Arthur Rimbaud mergulha na blasfémia, na auto-penitência,– pelo seu orgulho, pelo seu desdém, pela sua ira.- sendo um verdadeiro anjo maligno. Este livro valeu ao poeta a aura de Poeta Maldito,– ao lado dos “danados” Charles Baudelaire, autor do livro de poemas As Flores do Mal; Paul Verlaine, autor dos Poemas Saturnianos; Lautréamont, autor dos misantropos Cantos de Maldoror.- que é atribuída aos que, entre outras coisas, renunciam à lei de Deus, adoram Satanás, ofendem a moral, são avessos à raça humana.
A tradução está a cargo de Mário Cesariny, que é um dos mestres do Surrealismo português.
Rimbaud é o poeta cínico, irreverente, um diabrete travesso caído no abismo. Uma Cerveja no Inferno é o testemunho autobiográfico da viagem de um adolescente ao Inferno, aquele que, enquanto deambulava pelas ruas parisienses, escrevia a giz nas paredes e nos bancos públicos “Merde Peur Dieu”.

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5/02/2006

Também já lá cantam

As livrarias Assírio & Alvim, Colibri, Apolo e 39 Degraus já têm o seu Canto Escuro.

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