10/25/2007

O Meu Cinzeiro Azul III

Duvido que a grande maioria dos livros de poemas que se editam hoje em dia no nosso país tenha como base sustentável da sua edição a qualidade dos poemas. A edição de poemas em Portugal parece considerar apenas dois aspectos fundamentais: a) as ligações afectivas entre o autor e o editor; b) o estatuto social do autor. Acho muito difícil que um completo anónimo (de feitio, currículo e cátedra) logre ver editados os seus textos, por muita que seja a sua qualidade, pelo menos tão facilmente quanto algumas figuras da nossa praça mostram conseguir. Para uns, há todo um calvário a percorrer antes do mais ínfimo reconhecimento; para outros, bastará um telefonema. Talvez sempre assim tenha acontecido… pelo menos desde que o telefone foi inventado. Grandes “poetas de hoje” lamentaram, no seu “tempo de ontem”, tendências similares. Chamemos-lhe tendências, para não azedar demasiado o tom. Não desejo pôr em causa a qualidade do que se edita hoje em dia, muito menos a seriedade das pessoas que estão por detrás dos mais variados projectos editoriais. Antes pelo contrário. Sou dos que julgam haver uma certa relação entre qualidade e quantidade: quanto maior for a quantidade de títulos editados, maior será a probabilidade de encontrarmos no meio da mixórdia rasgos de autêntica genialidade. Sou um adepto absoluto da incontinência editorial, ao mesmo tempo que não alinho num discurso negativista e depreciativo que não reconhece à poesia portuguesa actual a mesma qualidade da poesia de outros tempos.

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Agora mesmo Madrid, logo Lisboa e um pouco de Porto

Daqui a nada vou voar até Madrid e na capital madrilena fico por meia-dúzia de dias. A meio do mês que vem voo até Lisboa e ao Porto e ficarei por igual período de tempo.



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(A mancha vermelha corresponde aos países onde já fiz danos. Espero que esta mancha tome o mapa com requintes e assombros de monstro. )

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10/21/2007

Temos fumo azul

Temos fumo azul! O último canto da casa, da autoria do Henrique Manuel Bento Fialho já chegou às livrarias lisboetas Sá da Costa e Artes e Letras.

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As Noites Contadas já cantam na capital

"As Noites Contadas, o meu último livro de poesia, já canta em Lisboa, para já nas livrarias Sá da Costa, Artes e Letras, Alexandria, Letra Livre e também na Du Bocage, no Barreiro.

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